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FUTEBOL » Mano Menezes é demitido da seleção brasileira

técnico Mano Menezes foi demitido do cargo de comandante da Seleção Brasileira nesta sexta-feira. A saída do treinador ocorreu depois de reunião na sede Federação Paulista de Futebol, em São Paulo. Logo depois do encontro, o treinador confidenciou a sua saída a integrantes da comissão técnica. Justamente por isso, a notícia chegou rapidamente à Cidade do Galo, que conta com o preparador físico Carlinhos Neves e o médico Rodrigo Lasmar no grupo de profissionais da Seleção.

Na última quarta-feira, depois do Superclássico das Américas, na Argentina, o presidente da CBF José Maria Marin teria ido embora sem cumprimentar o treinador, fato que comprovaria um atrito entre as partes. O motivo da demissão de Mano seria a falta de resultados satisfatórios nas competições.

Um dos favoritos para assumir a vaga do gaúcho é Luiz Felipe Scolari. Campeão mundial pelo Brasil em 2002, o ex-técnico do Palmeiras está sem clube. Outra opção é Muricy Ramalho, que treina o Santos, e tem se destacado por conquistas nacionais e internacionais.

A nova comissão técnico da Seleção deve ser confirmada nos próximos dias.

Histórico do ex-treinador da Seleção

Com passagens vitoriosas por Grêmio e Corinthians, Mano assumiu a vaga de Dunga no comando brasileiro no dia 24 de julho de 2010, depois da Copa do Mundo na África do Sul. Ele havia sido preterido e a chance seria de Muricy Ramalho, mas depois de recusa do paulista por questões contratuais com o Fluminense, acabou contratado.

A estreia de Mano aconteceu no dia 10 de agosto, na vitória sobre os Estados Unidos, por 2 a 0. Embora o retrospecto seja favorável ao treinador (21 vitórias, seis empates e seis derrotas), Mano sempre foi questionado por não conseguir vencer seleções de ponta: foram derrotas para Argentina, França e Alemanha.
 

1ª Partida da Copa Libertadores 2012 – Times Argentinos ganham duelo contra Brasileiros na Libertadores

Boca Juniors e Vélez Sarsfield levaram a melhor nos confrontos entre argentinos e brasileiros desta quinta-feira pelas quartas de final da Copa Libertadores da América. Jogando em casa, os hermanos bateram Fluminense e Santos, respectivamente, por 1 a 0, e largaram na frente na briga por vagas na semifinal, partindo para a disputa do segundo jogo, no Brasil, com boa vantagem na bagagem.
Depois das derrotas, os times brasileiros precisam vencer por dois gols de diferença no Engenhão e na Vila Belmiro (ou no Pacaembu, já que a diretoria do Peixe ainda não definiu o local da partida) para garantir a classificação à semi, enquanto aos argentinos um empate é suficiente para avançar à próxima fase. O resultado foi especialmente frustrante para o Santos, que desde a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2011, contra o Barcelona, não deixava de marcar gols em uma partida.

Santos passa em branco na Argentina

Longe de mostrar seu  melhor futebol, o Santos de Muricy Ramalho foi dominado pelo Vélez desde o início da partida. O time argentino tomou a iniciativa e assustiu logo aos 15 minutos em boa jogada de Martínez pela direita, que Cabral finalizou de fora da área. Aos 30, Cabral voltou a aparecer bem, exigindo boa defesa de Rafael. No minuto seguinte, o goleiro foi obrigado a fazer uma intervenção ainda mais difícil: Augusto Fernández ficou com a bola após levantamento para a área e soltou a bomba, mas o camisa 1 alvinegro se esticou e salvou o Santos.

O esforço dos anfitriões no ataque foi recompensado com o gol antes mesmo do intervalo. Aos 35, Papa cruzou pela esquerda, a bola desviou em Elano e Obolo, mais rápido que o zagueiro Durval, antecipou a marcação para, com um toque de cabeça, encobrir Rafael: 1 a 0 a favor dos donos da casa.

O Santos até voltou mais atento para a etapa complementar e o meia Elano por pouco não empatou aos quatro, com um gol olímpico – Barovero chegou a espalmar a cobrança de escanteio, salvando a sua equipe. Com Borges no lugar ed Alan Kardec ao lado de Neymar, o ataque santista ganhou mais mobilidade, mas foi o Vélez que quase comemorou. Aos 14, Obolo se antecipou à zaga santista em cobrança de escanteio, mas errou o alvo, balançando a rede pelo lado de fora. A história se repetiria até o fim da partida: em busca do gol de empate, o Santos abria espaços e dava aos argentinos oportunidades de ampliar, que por sorte foram desperdiçadas.

Derrota de bom tamanho na Bombonera

O Fluminense partiu para o ataque no início da partida e a postura ofensiva quase foi recompensada logo aos 12 minutos, quando Jean recebeu bom lançamento de Wagner e chegou com perigo na frente dos zagueiros argentinos, mas tocou por cima do gol. Logo depois, Rafael Moura chegou atrasado em cruzamento de Rafael Sobis e por pouco não marcou. Depois de dois sustos, o Boca criou sua primeira oportunidade aos 16 minutos, em cobrança de falta Riquelme, que Roncaglia completou e Diego Cavalieri salvou com os pés. O lance animou os argentinos, que começaram a pressionar e empurraram o Flu para trás. Acuado, o time brasileiro se afobou e pagou caro: aos 33 minutos, o lateral Carlinhos, que já havia recebido cartão amarelo, usou a mão para cortar um lançamento e foi expulso de campo.

O Fluminense se segurou como pôde nos minutos finais do primeiro tempo para conter as investidas do Boca. Aos 39, Gum falhou no cruzamento de Roncaglia, mas Anderson conseguiu aliviar o perigo. Um minuto depois, foi a vez de Mouche se livrar da marcação e chutar rasteiro, mas Diego Cavalieri fez boa defesa. Riquelme ameaçou aos 42 com um chute de fora da área, mas desta vez a bola desviou em Jean e saiu. Na cobrança do escanteio, Schiavi completou de dentro da grande área e Diego Cavalieri fez outra grande defesa, salvando o Fluminense.

Os brasileiros voltaram para o segundo tempo com o lateral esquerdo Thiago Carleto lugar de Rafael Sobis para recompor a defesa. O Boca, por sua vez, não perdeu tempo e partiu para o ataque em busca do primeiro gol. Aos cinco minutos, o time argentino chegou pela primeira vez com perigo em chute de Inssuralde, que Diego Cavalieri defendeu com segurança. Aos seis minutos, ele não conseguiu mais evitar o que já era previsível: Cvitanich descolou um passe perfeito para Mouche na área e o atacante tocou com categoria na saída do arqueiro brasileiro.

O Flu ainda chegou a ameaçar com Thiago Neves, mas precisava também impedir que os rivais ampliassem o placar. E contou com novas defesas salvadoras de Cavalieri, como no lance protagonizado por Schiavi aos 29 minutos: aproveitando-se da marcação equivocada da defesa brasileira, o zagueiro penetrou livre na área tricolor, mas a finalização foi defendida pelo goleiro, que segurou a derrota pelo placar mínimo até o fim da partida.

Com informações do fifa.com

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