Luís Gomes – Passados oito dias do assassinato que comoveu a comunidade
de São João da Serra, do Alto Oeste potiguar e de todo Alto Sertão
paraibano, a família de João Barnabé da Silva, 80 anos, fala ao site da
saudade e da perda irreparável de um pai exemplar.
Assassinado de
forma brutal no último dia 24, Joãozinho Barnabé, como era conhecido no
meio popular, morava só e tinha grandes amizades.
Casado com
Beatriz Ismael Barnabé da Silva, 73 anos, e pai de 16 filhos, o
agropecuarista criou todos eles tirando o sustento do roçado, trabalho
que realizou até os últimos dias de sua vida.
Elisandra
Barnabé da Silva, 30 anos, uma das filhas mais nova do casal e a única
que reside na cidade de Luís Gomes, foi quem acompanhou o pai até
hospital e quem registrou as últimas palavras ditas pelo aposentado.
Ela
conta que o seu pai não sabia o que tinha acontecido na manhã trágica
daquela quinta-feira (24). Elisandra disse que perguntou várias vezes
quem tinha desferidos os golpes cruéis de machado, de roçadeira e de
faca, mas ele só reclamava de uma dor de cabeça que sentia naquele
momento.
Em uma de suas conversas na viagem e também na urgência do hospital, Elisandra disse que seu pai falou que deixou o roçado para fazer o almoço, pois tinha que alimentar um “amigo” que se encontrava com fome em sua casa.
O “amigo”, que seu João Barnabé falava, era João dos Santos Ribeiro, 30 anos, o homem que sempre o visitava e que minutos antes do almoço, lhe tirou a vida de uma forma cruel e sem a mínima defesa por parte da vítima.
Depois de informado pela filha sobre o bárbaro acontecimento, Jooãzinho Barnabé fez um pedido a família através da filha. Pediu que não guardasse mágoa do pai do assassino, pois o considerava como um irmão e ele não podia pagar pelo erro do filho. Elisandra disse que levou o recado até o pai do criminoso.
Em uma de suas conversas na viagem e também na urgência do hospital, Elisandra disse que seu pai falou que deixou o roçado para fazer o almoço, pois tinha que alimentar um “amigo” que se encontrava com fome em sua casa.
O “amigo”, que seu João Barnabé falava, era João dos Santos Ribeiro, 30 anos, o homem que sempre o visitava e que minutos antes do almoço, lhe tirou a vida de uma forma cruel e sem a mínima defesa por parte da vítima.
Depois de informado pela filha sobre o bárbaro acontecimento, Jooãzinho Barnabé fez um pedido a família através da filha. Pediu que não guardasse mágoa do pai do assassino, pois o considerava como um irmão e ele não podia pagar pelo erro do filho. Elisandra disse que levou o recado até o pai do criminoso.
Para Elisandra, o assassino de seu pai é um psicopata covarde e frio,
pois matou uma pessoa frágil, de idade avançada e que lhe acolhia e,
ainda, sem lhe dá a mínima chance de defesa. Os golpes foram desferidos
por trás, sem que a vítima visualizasse o autor, como mostra a foto
cedida pela família.
Beatriz Barnabé, viúva do aposentado morto
de forma desumana, disse ao site que está abatida e com muitas saudades
do marido e sempre o alertou sobre a sua bondade com as pessoas que lhe
ofereciam perigo. “Aproveito para fazer um alerta as pessoas que vivem
só. Não dê apoio às pessoas que não conhecem e que não têm confiança”,
alertou.
O assassino de João Barnabé da Silva(Ver foto na matéria anterior),
encontra-se preso na cadeia pública de Uiraúna/PB, cidade onde
responderá pelo crime. Em um dos trechos do depoimento feito ao delegado
Francisco Abrantes, João dos Santos Ribeiro disse: “De repente deu uma
vontade de desferir os golpes de machado para ver o que acontecia
depois”, declarou.
Informações e fotos
Portal de Luis Gomes
10:30
William Felix de Andrade





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