Nada de câmeras de segurança espalhadas pelos corredores, guardas
armados, detectores de metal, grades em todos os lugares e presos
algemados. O Presídio Militar Romão Gomes (PMRG), que abriga policiais
militares presos em São Paulo e está localizado na Zona Norte da capital
paulista, mais parece um quartel do que uma penitenciária. Com
certificado de qualidade ISO 9001, o presídio conta com 20 empresas que
utilizam o trabalho tercerizado dos detentos, segundo o comandante,
tenente-coronel Abaré Vaz Lima.
“Eu não me sinto preso, me sinto aquartelado. Isso aqui para mim é um
quartel, tem um regime militar que seguimos à risca. Tem que prestar
continência, cantar o hino, marchar. Buscamos manter a dignidade. E se
não tiver hierarquia, não tem disciplina”, diz o detento A., condenado
por homicídio e roubo. Ele é um dos que está há mais tempo no presídio –
9 anos e oito meses em regime fechado – e conta que todos lá já
choraram pela saudade da família.
“O primeiro mês aqui dentro é o pior. Todos choram no primeiro Natal e
no primeiro Ano Novo. Apesar de ser PM, de ser preparado para ser forte,
a gente é humano, não é preparado para ir preso. Por uma fatalidade,
acaba vindo para cá, por causa do serviço ou não. Na hora, você mata ou
morre. É uma fração de segundo para decidir”, justifica A. “O momento mais aguardado por todos é o da visita e o dia da liberdade. Não tem preço”, acrescenta ele.
► Continuar lendo Clique Aqui
As informações são do G1
0 comentários:
Postar um comentário
Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opiniões de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.
Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião do Blog do Sargento Andrade.