A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) creditou a uma "herança maldita" e a
medidas "antipáticas", as quais disse ter sido obrigada a adotar no
início da gestão estadual, o baixo índice de aprovação dos seis
primeiros meses de governo, revelado pela pesquisa Certus publicada na
edição de domingo (10) da TRIBUNA DO NORTE. Ela assinalou que "já
esperava o ano difícil", reafirmou a dificuldade de atender clamores do
funcionalismo público estadual, mas garantiu que até o final de 2011
diversas ações serão iniciadas culminando na reversão do cenário hoje
verificado. "Trata-se de um no difícil, nós estamos nesses seis
primeiros meses de dificuldades imensas administrando essa herança
maldita, mas já vejo a luz no fim do túnel", destacou Rosalba Ciarlini.
Na pesquisa, 55,6% dos entrevistados disseram desaprovar a administração
de Rosalba Ciarlini, enquanto 25,4% responderam que aprovam.
A governadora disse ter ciência de que muitas das medidas tomadas pelo
governo não foram bem assimiladas pela população, no entanto, reafirmou
que estas são necessárias para a organização administrativa e para a
recuperação de receita estadual. Rosalba diz não ter dúvidas de que
proporcionará um revés positivo na administração do Rio Grande do Norte.
"Sempre tem esse desgaste e a expectativa da população de que os
resultados comecem a aparecer. Eles vão aparecer, eu não tenho dúvida".
Ela entende que a opinião externada pela população parte de uma visão
distorcida das medidas de contenção adotadas pelo governo. "Mas é
preciso deixar claro que tudo que fizemos foi em respeito à lei de
responsabilidade e na intenção de colocar o estado realmente dentro de
uma linha de capacidade para poder investir e ao mesmo tempo superar
essas inúmeras crises".
A governadora destacou que já estão em curso ações de governo que ainda não dispuseram de visibilidade, mas que já plantam bons frutos que serão posteriormente colhidos pelo estado. Ela cita as parcerias que estão sendo negociada com o Banco Mundial com fim de estimular a cadeia produtiva do estado, a "luta" para consolidar a Copa do Mundo em Natal. "Mas isso tudo é a parte de preparação, essa fase tem sido muito disso, ordenando a parte administrativa e o planejamento".
A governadora falou também sobre os funcionários públicos que reivindicam a implantação de planos de carreiras já aprovados na Assembleia Legislativa. "São milhares de servidores que pedem algo que não estou no momento podendo atender. Eu quero demais atender para que eles se sintam valorizados, estimulados, mas só sou capaz de fazer se tiver meios. No momento o estado não tem condições". Ela disse que continua aberta ao diálogo com as categorias desde que se forme um grupo de trabalho para que, "com clareza e transparência", possa cumprir gradativamente as reivindicações postas em consonância com a receita a lei de responsabilidade fiscal.
A governadora destacou que já estão em curso ações de governo que ainda não dispuseram de visibilidade, mas que já plantam bons frutos que serão posteriormente colhidos pelo estado. Ela cita as parcerias que estão sendo negociada com o Banco Mundial com fim de estimular a cadeia produtiva do estado, a "luta" para consolidar a Copa do Mundo em Natal. "Mas isso tudo é a parte de preparação, essa fase tem sido muito disso, ordenando a parte administrativa e o planejamento".
A governadora falou também sobre os funcionários públicos que reivindicam a implantação de planos de carreiras já aprovados na Assembleia Legislativa. "São milhares de servidores que pedem algo que não estou no momento podendo atender. Eu quero demais atender para que eles se sintam valorizados, estimulados, mas só sou capaz de fazer se tiver meios. No momento o estado não tem condições". Ela disse que continua aberta ao diálogo com as categorias desde que se forme um grupo de trabalho para que, "com clareza e transparência", possa cumprir gradativamente as reivindicações postas em consonância com a receita a lei de responsabilidade fiscal.
Tribuna do Norte
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