Rio de
janeiro - O delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore,
responsável pela investigação do assassinato da juíza criminal Patrícia Acioli,
47 anos, disse que 21 tiros atingiram o corpo da magistrada, a maioria na parte
da cabeça. Segundo ele, todas as linhas de investigação são válidas, incluindo
a passional.
“Nós estamos
investigando a execução. A vítima foi emboscada e foi alvejada por 21 disparos.
Estamos investigando o autor e o mandante dessa execução. No momento não
podemos dar mais detalhes para não atrapalhar o desfecho desse crime, sob pena
de não identificar os autores e os executores", disse Ettore.
De acordo
com o delegado, o carro da juíza foi atingido por balas de pistola calibre 40,
usada pelas polícias civil e militar, e pistola calibre 45, de uso exclusivo
das Forças Armadas.
Ettore disse
que os peritos recolheram cápsulas na rua e no interior do veículo da vítima, e
que 60% dos policiais da Divisão de Homicídios estão trabalhando no caso. O
policial afirmou que houve uma emboscada seguida de execução.
O namorado
da vítima, o policial militar Marcelo Poubel, prestou depoimento à polícia por
6h e outras 10 pessoas, vizinhas da juíza, também foram ouvidas sobre o crime.
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