Os professores da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte (UERN) se reuniram na manhã desta quinta-feira na sede
da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) e decidiram não discutir
sobre a greve da categoria, que continua por tempo indeterminado e já
dura mais de três meses.
A
decisão foi tomada porque o relator da matéria que pede a ilegalidade e
abusividade do movimento paredista decidiu não julgar de forma imediata
o pedido de liminar que pede a suspensão da greve.
Antes
de se manifestar sobre o pedido do Governo do Estado, através da UERN, o
desembargador Saraiva Sobrinho decidiu solicitar informações às partes
envolvidas no processo. Dessa forma, a assembleia foi encerrada e
iniciou-se um debate sobre o pedido de ilegalidade da greve da Uern. A
discussão foi iniciada através das explicações do assessor jurídico da
Aduern, professor Lindocastro Nogueira.
Para
o advogado, a decisão do desembargador representa uma vitória.
“Percebemos uma evolução do entendimento do Judiciário no sentido que a
melhor solução para os conflitos é a conciliação antes do julgamento do
mérito da questão”, explica Lindocastro Nogueira.
Segundo
o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, a categoria não
mais aguarda uma resposta do Governo do Estado. “Entendemos que a
resposta da administração estadual foi o pedido de ilegalidade da nossa
greve. Prudentemente a categoria decidiu não se pronunciar sobre o
movimento paredista, já que agora o Judiciário abriu um prazo para as
partes se manifestarem. Tão logo, nosso Sindicato seja notificado,
prestaremos todas as informações solicitadas pelo relator da matéria”,
afirma.
Ontem, a
Aduern recebeu um documento da Reitoria da Uern com respostas à pauta de
reivindicações da categoria docente. No entanto, os professores
decidiram não apreciar a questão em virtude da decisão do desembargador.
Ações judiciais
Fonte: www.dnonline.com.br
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