Vice-governador
também retira da base aliada os deputados Gesane Marinho, José Dias e Fábio
Faria.
Dizendo
que foi "usado e descartado", o vice-governador Robinson Faria (PSD)
anunciou na tarde de ontem a entrega de todos os cargos indicados por ele na
estrutura do Governo do Estado e de quebra trouxe a reboque de sua decisão o
pedido de demissão do secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso
Fernandes, que saiu do cargo em solidariedade ao amigo.
Ao lado
de Robinson estavam o deputado federal Fábio Faria e os estaduais Gesane
Marinho e José Dias.
O
vice-governador abriu mão de indicações na Companhia de Águas e Esgostos do Rio
Grande do Norte (Caern), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente (Idema) e o Instituto de Gestão de Águas (Igarn).
Na
entrevista coletiva concedida em Natal, o vice-governador fez duras críticas à
governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ao começar a conversa com os jornalistas,
ele demonstrou tristeza por tomar essa decisão justamente no aniversário dos
filhos gêmeos e fez um relato sobre os fatos que o levaram a se aliar a
demista.
O
pessedista afirmou que uma das promessas que o atraiu para a aliança foi a de
que com êxito nas urnas em 2010, seria candidato da base do governo ao Senado
em 2014. "Carlos Augusto Rosado é o mentor político de Rosalba e ele tem
sido vitorioso. Ele, Carlos Augusto, disse que eu seria o candidato a senador
de Rosalba em 2014", relatou.
Em
seguida, o vice-governador disse ter sido decisivo para que a governadora fosse
vitoriosa no primeiro turno. "Foi o marido da governadora Carlos Augusto
Rosado quem confirmou isso. Após a eleição, ele foi a minha casa, bebendo um
vinho, disse que sabia que a mulher dele só era governadora graças ao grupo de
Robinson Faria", acrescentou.
Ele disse
ter ficado confiante com a posição tendo em vista que só se tratava de política
com o próprio Carlos Augusto. "Eu ia despachar com a governadora e ela dizia
que a parte política eu conversasse com o marido dela. Tentava falar com o
marido dela, mas eu passava três meses e não conseguia falar com ele",
disse.
Outro
fato relatado pelo vice-governador foi que antes mesmo de assumir o PSD, ele
vinha percebendo que estava sendo deixado de lado pela governadora. "Eu
achava aquilo estranho. Sou observador e percebia porque ela foi a Brasília por
três ou quatro vezes discutir assuntos da minha Secretaria, mas não me
convidava. Eu fui o único secretário que entreguei um plano para quatro anos da
gestão", contou.
PAULO DE
TARSO
A
reportagem fez contato telefônico com Paulo de Tarso Fernandes, mas o telefone
celular dele estava desligado.
Fonte: Bruno Barreto - Jornal o Mossoroense
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