APODI (RN) - No final da manhã desta terça-feira um jovem foi
vítima do crime conhecido como “Conto do Vigário” e perdeu R$ 9 mil no
município de Apodi. O golpe aconteceu por volta das 11h.
De acordo com a polícia, o jovem
estava na fila de uma agência do Banco do Brasil para realizar o depósito de R$
9 mil, quando um suspeito de aparentemente 50 anos se aproximou e deixou um
envelope cair que foi pego pela vítima.
O suspeito então teria prometido
presentear o jovem pela gentileza com um par de tênis que estava em um carro. O
jovem então saiu para acompanhar o criminoso. No meio do trajeo um outro
suspeito se aproximou e fingiu passar mal e pediu ao jovem para entregar em
outro carro um suposto cheque de R$ 14 mil, contanto que deixasse os seus
pertences incluindo a quantia de R$ 9 mil.
A vítima aceitou e não encontrou
o suposto carro e ao retornar ao local também não encontrou os suspeitos que
fugiram. O suposto cheque de R$ 14 mil não tinha valor.
Entenda o que é o golpe do Conto-do-vigário
É o crime em que as armas são
apenas uma boa conversa e muita malandragem. Eles agem sem nenhuma ameaça nem
atitude violenta.
Eles convencem as pessoas a
entregar o dinheiro, o cheque ou a senha do cartão magnético com lábia e
criatividade. Contam histórias tão mirabolantes que, depois que vão embora, as
vítimas chega a sentir vergonha de prestar queixa à polícia.
São os famosos 171, apelido que
herdaram do artigo do Código Penal que define o crime de estelionato.
Confira a seguir algumas versões dos
velhos e famosos contos-do-vigário. Muitas variações já se tornaram folclóricas
e outras, adaptadas aos novos tempos, mostram que o repertório dos vigaristas
se renova a cada dia.
Conto da pechincha – O malandro oferece à vítima, na rua, um
equipamento eletrônico pela metade do preço. Pega o dinheiro e foge. Deixa a
pessoa esperando ou entrega uma caixa com tijolos.
Falso mecânico – O primeiro passo dos vigaristas é criar um
problema no carro da vítima. Alguns colocam um saco de estopa no escapamento do
veículo. Um deles se aproxima e avisa que há um problema. Surge um mecânico, na
realidade o parceiro do estelionatário, que finge resolver o problema e cobra
um alto preço pelo "serviço".
Boa-noite, Cinderela – Costuma acontecer em bares e discotecas. O
malandro seduz a vítima e vai até sua casa ou a um motel. Oferece um drinque
com sonífero. Quando ela dorme, rouba o que estiver ao alcance.
Golpe do telefone – O golpista liga para a vítima dizendo ser
funcionário do banco. Como ele já possui algumas informações sobre a pessoa,
tais como número da agência e data de aniversário, fica fácil convencê-la a
digitar no telefone a senha do cartão magnético. Em seguida, usa essas
informações para sacar seu dinheiro da conta.
Golpe da sujeira – O estelionatário suja o ombro do paletó de um
executivo sem que ele perceba. Um comparsa aborda a vítima, oferecendo-se para
tirar a mancha. Na primeira oportunidade, rouba a carteira ou a pasta.
Falso vendedor de passagens – Vestido como os funcionários das
empresas rodoviárias, o golpista oferece passagens falsas com desconto,
principalmente em feriados, quando elas se esgotam rapidamente.
Consórcio sorteado – Os estelionatários anunciam nos jornais a
venda de consórcios sorteados. Pedem documentos pessoais e cobram taxa
antecipada. O veículo jamais é entregue.
Falso bilhete premiado – Um dos mais antigos. O vigarista se faz
passar por desinformado, que não sabe como trocar o prêmio de loteria. Vende o
bilhete geralmente a mulheres idosas.
Conto da aliança – A vítima encontra uma aliança no chão. O
vigarista se aproxima e conta que achou a outra do par, oferecendo-a por um
preço vantajoso. Na realidade são bijuterias baratas.
Então fique ligado e não seja
mais uma vitima!
Da Redação do Blog do Sargento
Andrade com Informações DN Online/www.veja.abril. com.br
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