Reflexão da Semana: Por maior que seja a dificuldade pela qual esteja passando, não desanime. Confie, mantendo a fé e a esperança

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Seca: A Situação de Emergência Atinge mais 800 Municípios Nordestinos

A falta de chuvas em grande parte da Região Nordeste já obrigou 139 cidades do Rio Grande do Norte a decretar situação de emergência, afetando, somente nas zonas rurais, a mais de 500 mil pessoas. 

Em alguns municípios do alto oeste potiguar, como Luís Gomes e Antônio Martins, por exemplo, apontados pelo governo estadual como dois exemplos de situação crítica, a estiagem já obriga muitas pessoas a percorrer longas distâncias em busca de água. O percurso, na maioria dos casos, é feito a pé, sob sol forte. 

As ações do governo para minimizar os efeitos da seca no Nordeste foram tratadas esta semana em reunião entre o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e parlamentares da região.

No total, 800 municípios nordestinos estão sob situação de emergência. O reconhecimento da situação garante o acesso da população aos programas de ajuda, como o pagamento do garantia safra, o seguro safra e a bolsa estiagem.

De acordo com o ministro, o governo está tomando providências para que a contratação dos financiamentos definidos por uma linha de crédito emergencial, no valor de R$ 1 bilhão, chegue o quanto antes ao destino, para movimentar a economia local.

O limite de crédito dessa linha varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil, com juros de 1% a 3,5% ao ano, com pagamento parcelado, três anos de carência e 40% de rebate de adimplência (pagamento em dia).

Devido a grande estiagem que assola o interior do estado levou 13 municípios a suspender os tradicionais festejos de São João. A decisão foi tomada após deliberação de representantes da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte – AMORN, nesta semana, em de Pau dos Ferros.

Para os prefeitos, seria um contrassenso realizar os festejos estando às cidades sob o estado de emergência decretado em razão da seca.

Comentários do Blog: Em minha opinião esses prefeitos estão mais do que certos, em cancelarem essas festas. Não resta dúvida que as festas são boas e importantes para os municípios, mas em primeiro lugar vem às necessidades básicas, como água e um plano de emergência para os agricultores que precisam trabalhar em prol dos sustentos de suas famílias. As festas podem esperar para outra oportunidade, já a sede e a fome não.

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