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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Estudo aponta: violência migrou dos grandes centros urbanos para interior

A geografia da criminalidade no Brasil tem mudado nos últimos anos. Um estudo do diretor de Estado, Instituições e Democracia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Daniel Ricardo de Castro Cerqueira, indica que a violência urbana migrou do Sudeste para as Regiões Norte e Nordeste, no período de 2000 a 2010. Os dados do trabalho confirmam o que já havia sido mostrado por outros estudos, inclusive por pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada em 2009.

No entanto, a pesquisa do Ipea aponta: o fenômeno ocorreu em função da redistribuição da renda nacional e da atividade econômica ocorrida na década. Com base na análise das estatísticas do Ministério da Saúde, o estudo indica que Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, historicamente líderes dos rankings, registraram redução de 66,6% e de 35,4% no número de assassinatos por 100 mil habitantes, respectivamente. Já a taxa de homicídios cresceu, no mesmo período, nos Estados da Bahia e Maranhão, 339,5% e 373%. E na Região Norte, o Estado do Pará registrou uma elevação de 258,4%.

Além de a violência ter passado de Estados mais ricos para áreas mais pobres dos Estados menos desenvolvidos, o estudo do Ipea aponta também uma tendência de interiorização, com quedas em mortes nas capitais e elevação em Municípios menores. Pelos números, as taxas de homicídios nos Municípios pequenos – com menos de 100 mil habitantes – tiveram um crescimento médio de 52,2%, entre 2000 e 2010.

Já as cidades consideradas grandes – com mais de 500 mil habitantes – registraram uma queda de 26,9% no mesmo período. Nas cidades de porte médio – com população entre 100 mil e 500 mil habitantes – a taxa de homicídios aumentou 7,6%. Segundo indica o estudo, a combinação entre mais eficiência dos órgãos policiais com melhoria de serviços públicos pode ser decisiva para a redução da violência.

Da Agência CNM, com informações do Estado de S.Paulo

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