Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta durante a ditadura no Chile - CARLOS BARRIA / REUTERS |
SANTIAGO - Ex-chefe da polícia secreta do Chile durante a ditadura de Augusto Pinochet, Manuel Contreras morreu na noite desta sexta-feira devido a deterioração do seu estado de saúde. Considerado o nome mais impiedoso dos serviços de segurança, o militar e ex-chefe da Inteligência de 86 anos foi condenado a mais de 500 anos de prisão, e nos últimos dias estava internado com um quadro de hipertensão, trombose, diabetes e efeitos de um câncer.
Segundo o comunicado, Contreras morreu às 22h30m no Hospital Militar de Santiago. Ele foi cremado pela manhã.
O general aposentado foi diretor da Direção de Inteligência Nacional (Dina), que entre 1974 e 1978 desmembrou os partidos que apoiaram o deposto presidente Salvador Allende. Conhecido como “El Mano”, Contreras foi acusado de comandar o assassinato do general Carlos Prats e sua esposa Sofia Coulbeth na Argentina, além do fracassado ataque contra o ex-ministro Bernado Leighton na Itália e o ataque em Washington que resultou na morte do ex-chanceler Orlando Letelier e sua mulher.
O general aposentado foi diretor da Direção de Inteligência Nacional (Dina), que entre 1974 e 1978 desmembrou os partidos que apoiaram o deposto presidente Salvador Allende. Conhecido como “El Mano”, Contreras foi acusado de comandar o assassinato do general Carlos Prats e sua esposa Sofia Coulbeth na Argentina, além do fracassado ataque contra o ex-ministro Bernado Leighton na Itália e o ataque em Washington que resultou na morte do ex-chanceler Orlando Letelier e sua mulher.
Contreras foi preso e condenado por crimes como sequestro e homicídios qualificados e associação ilícita. Durante a ditadura no Chile, mais de três mil pessoas morreram ou desapareceram a mando dos agentes da Direção de Inteligência Nacional.
'Onde estão?', perguntam manifestantes chilenos que comemoraram morte de Contreras - Luis Hidalgo / AP |
Centenas de manifestantes se reuniram na Praça Itália, no centro de Santiago, e no entorno do hospital para celebrar a morte de Contreras, protestando contra os desaparecimentos sob seu comando na Dina.
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