José Eduardo de Souza foi morto em 14 de maio de 2006, em um ponto de
ônibus no bairro Jardim Rodolfo Piratini, em São Paulo. Aos 42 anos, o
policial militar iria avisar o filho mais velho sobre uma oportunidade
de trabalho quando foi baleado. Ele estava de folga e não usava farda.
Foram mais de 17 tiros distribuídos entre o tórax e a cabeça de José
Eduardo. Hoje, sua morte integra as estatísticas da maior onda de
violência já vivida em São Paulo, em maio daquele ano.
Do dia 12 ao dia 21 de maio de 2006, segundo relatório da Ouvidoria da
Polícia do Estado de São Paulo, 493 pessoas morreram vítimas de crimes
violentos no estado. Dessas, de acordo com estudo divulgado nesta
semana, pelo menos 261 tiveram relação com ações de uma facção criminosa
e confrontos da quadrilha com a polícia.
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