Um morador do Rio de Janeiro
acreditou na publicidade dos Correios (para tudo na vida tem Sedex) e enviou
uma encomenda pouco usual para o Ceará: a ossada de um conhecido, morto na
capital carioca, mas cuja família é do município cearense de Viçosa. O conteúdo
impróprio do pacote foi descoberto por acaso: a carreta que levava a
correspondência foi roubada no dia 18 de julho.
O bando levou parte da carga
e deixou algumas correspondências para trás. Esse material foi encaminhado para
uma agência dos Correios, em Fortaleza, onde passou por uma vistoria em
equipamentos de raio x. E aí veio a surpresa: uma das caixas continha uma
ossada humana, além de uma ordem de exumação emitida pela Prefeitura do Rio de
Janeiro.
O remetente postou a
correspondência no bairro do Caju, na zona portuária do Rio, no dia 14. A caixa
de tamanho médio, que pesava seis quilos - dentro dos parâmetros dos Correios
de no máximo 30 quilos -, não chamou a atenção na agência em que foi enviada.
O homem que postou a
encomenda foi encontrado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),
da polícia cearense. Ele contou que a família do seu amigo, de Viçosa, pediu o
favor de providenciar a exumação e o envio dos restos mortais para o Ceará. Ele
desconhecia que os Correios não podem transportar esse tipo de material e por
isso não será processado.
A assessoria de imprensa dos
Correios explicou que nem toda correspondência passa pela triagem no raio x. A
ossada foi encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML) e está à disposição
da família.
Informações Blog Edmilson
Sousa
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