Salvador (BA) - Terminou sem acordo a reunião que discutiu alternativas para
pôr fim à paralisação de policiais militares da Bahia. Participaram da
rodada de negociações representantes de cinco entidades de classe de
policiais militares e bombeiros, o presidente da seccional da Bahia da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Saul Quadros; o secretário da Casa
Civil, Rui Costa; o secretário da Administração do Estado, Manoel
Vitório; o comandante-geral da Polícia Militar (PM) da Bahia, coronel
Alfredo Castro; além do secretério de Segurança Pública, Maurício
Barbosa. A reunião foi intermediada pelo arcebispo de Salvador e primaz
do Brasil, dom Murilo Krieger.
Após sete horas de negociações, a informação da Secretaria de
Comunicação do governo é a de que "as partes ficaram de analisar as
propostas e as contrapropostas" apresentadas na reunião. Mais cedo, o
governo expressou a expectativa de que a situação pudesse ser resolvida
ainda hoje (7).
Logo que a notícia do fracasso da reunião chegou aos policiais
amotinados na Assembleia Legislativa, ocupada há uma semana pelos
amotinados, os policiais voltaram a se reunir na entrada do prédio para
entoar o lema que vem servindo de marca do movimento: A PM Parou.
O principal ponto que emperra a negociação de um acordo são os mandados
de prisão emitidos pela Justiça para 12 líderes do movimento.
Agencia Brasil
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