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William Felix de Andrade
Chegou ao fim nesta quinta-feira a terceira passagem de Vanderlei
Luxemburgo pelo Flamengo. Desgastado depois de entrar em conflito com a
diretoria e com boa parte do elenco, o treinador foi demitido. Nem a vitória sobre o Real Potosí, na quarta, que classificou o time para a Libertadores, evitou a queda do técnico.
A queda do treinador chegou a ser dada como certa no início da noite de
quarta-feira. A informação teria "vazado" aos jogadores na
concentração, numa tentativa de a diretoria avisar aos atletas que
Luxemburgo seria demitido independente do resultado, evitando a
possibilidade de um "corpo mole" para derrubar o treinador.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Potosi, com boa atuação de Ronaldinho Gaúcho, desafeto de Luxemburgo, o técnico afirmou que ninguém conversara com ele sobre seu futuro e, como funcionário do Flamengo, já pensava no jogo de sexta, contra o Olaria. Patrícia Amorim também negou a demissão e reclamou uma conspiração para prejudicá-la em seu trabalho.
Nesta quinta, porém, Patrícia Amorim decidiu demitir o treinador. Além dele, também foram dispensados o supervisor de futebol, Isaias Tinoco, o preparador físico, Antônio Melo, e o auxiliar Antônio Lopes Júnior.
Carreira - Jogador do Flamengo durante a maior parte da sua carreira como lateral-esquerdo, nos anos 1970, Luxemburgo nunca escondeu ser torcedor do clube. Assumiu o Flamengo pela primeira vez em 1991, depois de se destacar trabalhando no Bragantino. Voltou em 1995 e de novo não teve sucesso. Seu retorno à Gávea se deu em outubro de 2010, duas semanas depois de ser demitido do Atlético-MG – ele deixou o time mineiro na zona de rebaixamento para a Série B. O começo no time carioca não foi dos melhores e o Flamengo por pouco não caiu para a segunda divisão ao fim do Brasileirão 2010.
Em 2011, com Ronaldinho e Thiago Neves no elenco, o treinador engatou uma série de 26 jogos invicto, e foi campeão carioca após vencer os dois turnos do estadual. A primeira derrota de 2011, para o Ceará, em maio, custou a eliminação da Copa do Brasil e o início de uma crise.
No segundo semestre, uma série de resultados negativos entre agosto e setembro deixou o Flamengo longe da disputa pelo título do Brasileirão. Depois de voltar a brigar pela ponta, a equipe encerrou o nacional de forma vexatória, com diversos resultados ruins. Mesmo assim ficou com uma das vagas na pré-Libertadores.
2012 começou muito mal para Luxemburgo e para o Flamengo, em crise por conta dos atrasos salariais, da dívida com Ronaldinho e pela perda de Thiago Neves para o Fluminense. Para piorar, o treinador descobriu que Ronaldinho levou uma mulher para a concentração. Cansado dos atos de indisciplina, pediu a demissão de Ronaldinho e não foi atendido.
Pressão - Credor do clube, o jogador e seu irmão e empresário, Assis, teriam condicionado a permanência de Gaúcho à saída de Luxemburgo. A fraca situação financeira do clube fez com que Luxemburgo atacasse também o vice-presidente de finanças, Michel Levy, acreditando que, assim, pouparia Patrícia Amorim. A presidente se sentiu atingida e defendeu Levy, dificultando ainda mais a relação entre o clube e Luxemburgo.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Potosi, com boa atuação de Ronaldinho Gaúcho, desafeto de Luxemburgo, o técnico afirmou que ninguém conversara com ele sobre seu futuro e, como funcionário do Flamengo, já pensava no jogo de sexta, contra o Olaria. Patrícia Amorim também negou a demissão e reclamou uma conspiração para prejudicá-la em seu trabalho.
Nesta quinta, porém, Patrícia Amorim decidiu demitir o treinador. Além dele, também foram dispensados o supervisor de futebol, Isaias Tinoco, o preparador físico, Antônio Melo, e o auxiliar Antônio Lopes Júnior.
Carreira - Jogador do Flamengo durante a maior parte da sua carreira como lateral-esquerdo, nos anos 1970, Luxemburgo nunca escondeu ser torcedor do clube. Assumiu o Flamengo pela primeira vez em 1991, depois de se destacar trabalhando no Bragantino. Voltou em 1995 e de novo não teve sucesso. Seu retorno à Gávea se deu em outubro de 2010, duas semanas depois de ser demitido do Atlético-MG – ele deixou o time mineiro na zona de rebaixamento para a Série B. O começo no time carioca não foi dos melhores e o Flamengo por pouco não caiu para a segunda divisão ao fim do Brasileirão 2010.
Em 2011, com Ronaldinho e Thiago Neves no elenco, o treinador engatou uma série de 26 jogos invicto, e foi campeão carioca após vencer os dois turnos do estadual. A primeira derrota de 2011, para o Ceará, em maio, custou a eliminação da Copa do Brasil e o início de uma crise.
No segundo semestre, uma série de resultados negativos entre agosto e setembro deixou o Flamengo longe da disputa pelo título do Brasileirão. Depois de voltar a brigar pela ponta, a equipe encerrou o nacional de forma vexatória, com diversos resultados ruins. Mesmo assim ficou com uma das vagas na pré-Libertadores.
2012 começou muito mal para Luxemburgo e para o Flamengo, em crise por conta dos atrasos salariais, da dívida com Ronaldinho e pela perda de Thiago Neves para o Fluminense. Para piorar, o treinador descobriu que Ronaldinho levou uma mulher para a concentração. Cansado dos atos de indisciplina, pediu a demissão de Ronaldinho e não foi atendido.
Pressão - Credor do clube, o jogador e seu irmão e empresário, Assis, teriam condicionado a permanência de Gaúcho à saída de Luxemburgo. A fraca situação financeira do clube fez com que Luxemburgo atacasse também o vice-presidente de finanças, Michel Levy, acreditando que, assim, pouparia Patrícia Amorim. A presidente se sentiu atingida e defendeu Levy, dificultando ainda mais a relação entre o clube e Luxemburgo.
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