12:39
William Felix de Andrade
Mais um site de instituições bancárias foi alvo de ataques nesta
quarta-feira (1°/2). Desta vez, o internet banking do Banco do Brasil
foi invadido por hackers inspirados no movimento Anonymous, por volta
das 10h. O grupo segue com a semana de ataques a esse tipo de site. É a
terceira invasão do #OPWEEKSPAYMENT, que na segunda-feira (30/1)
derrubou o site do Itaú e na terça, o do Bradesco.
Segundo informações dos grupos @AntiSecBrTeam e @iPirateGroup, que coordenam a ação, será atacado um banco por dia até sexta-feira (3/2), com indisponibilidade prevista de 12 horas. Esta semana foi escolhida por ser o período de pagamento das principais empresas, com grande volume de transações pela internet. O objetivo, de acordo com os hackers, é chamar a atenção das pessoas para o Anonymous e para o objetivo do movimento. De acordo com a programação montada por eles, Caixa Econômica e Santander estão na lista dos ciberativistas.
A assessoria de imprensa do BB disse que não houve tentativa de invasão do site por hackers, mas picos de acesso que geram instabilidade no sistema. Ainda de acordo com o BB, não houve risco para a segurança dos dados dos clientes. "O Banco do Brasil também rechaça qualquer especulação sobre ameaça à segurança dos servidores e sistemas operacionais."
Após ser atacado ontem, o Banco Bradesco negou que seus serviços tivessem ficado fora do ar, admitindo apenas lentidão. Segundo especialistas, a ação coordenada, conhecida como ataque de negação de serviços, busca sobrecarregar o servidor com uma avalanche de acessos. A própria curiosidade dos correntistas e de terceiros deve ter contribuído com o congestionamento de ontem. As instituições atingidas lembram que não houve risco de violação de dados sigilosos.
O Itaú Unibanco, também por meio de nota, disse que houve “indisponibilidade” em seu site, “mas a normalidade foi retomada em seguida”. “Importante lembrar que todos os demais canais eletrônicos estavam disponíveis para as operações dos clientes”. O banco orienta que caso os clientes tenham alguma dificuldade de acesso, usem “o telefone [30 Horas], os 29 mil caixas eletrônicos onde podem fazer mais de 300 operações, além de toda a rede de agências.
Na segunda-feira (30/1), a Federação Nacional de Bancos (Febraban) divulgou uma nota à imprensa afirmando que ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias. No texto, a federação salientou que as instituições financeiras dispõem de mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os que supostamente seriam tentados contra os bancos.
Leia a íntegra da nota:
FEBRABAN - Ataques a sites de bancos
A Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN ressalta que os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias.
Também salienta que as instituições financeiras dispõem de mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os supostamente seriam tentados contra os bancos.
A FEBRABAN vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas. A aprovação de uma lei sobre o tema, que vem sendo discutida no Congresso Nacional há vários anos, ajudaria no combate a este tipo de conduta.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
Diretoria de Comunicação
Segundo informações dos grupos @AntiSecBrTeam e @iPirateGroup, que coordenam a ação, será atacado um banco por dia até sexta-feira (3/2), com indisponibilidade prevista de 12 horas. Esta semana foi escolhida por ser o período de pagamento das principais empresas, com grande volume de transações pela internet. O objetivo, de acordo com os hackers, é chamar a atenção das pessoas para o Anonymous e para o objetivo do movimento. De acordo com a programação montada por eles, Caixa Econômica e Santander estão na lista dos ciberativistas.
A assessoria de imprensa do BB disse que não houve tentativa de invasão do site por hackers, mas picos de acesso que geram instabilidade no sistema. Ainda de acordo com o BB, não houve risco para a segurança dos dados dos clientes. "O Banco do Brasil também rechaça qualquer especulação sobre ameaça à segurança dos servidores e sistemas operacionais."
Após ser atacado ontem, o Banco Bradesco negou que seus serviços tivessem ficado fora do ar, admitindo apenas lentidão. Segundo especialistas, a ação coordenada, conhecida como ataque de negação de serviços, busca sobrecarregar o servidor com uma avalanche de acessos. A própria curiosidade dos correntistas e de terceiros deve ter contribuído com o congestionamento de ontem. As instituições atingidas lembram que não houve risco de violação de dados sigilosos.
O Itaú Unibanco, também por meio de nota, disse que houve “indisponibilidade” em seu site, “mas a normalidade foi retomada em seguida”. “Importante lembrar que todos os demais canais eletrônicos estavam disponíveis para as operações dos clientes”. O banco orienta que caso os clientes tenham alguma dificuldade de acesso, usem “o telefone [30 Horas], os 29 mil caixas eletrônicos onde podem fazer mais de 300 operações, além de toda a rede de agências.
Na segunda-feira (30/1), a Federação Nacional de Bancos (Febraban) divulgou uma nota à imprensa afirmando que ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias. No texto, a federação salientou que as instituições financeiras dispõem de mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os que supostamente seriam tentados contra os bancos.
Leia a íntegra da nota:
FEBRABAN - Ataques a sites de bancos
A Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN ressalta que os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias.
Também salienta que as instituições financeiras dispõem de mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os supostamente seriam tentados contra os bancos.
A FEBRABAN vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas. A aprovação de uma lei sobre o tema, que vem sendo discutida no Congresso Nacional há vários anos, ajudaria no combate a este tipo de conduta.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
Diretoria de Comunicação
Informações Correio Braziliense
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